Superando a Modernidade em Yukio Mishima - Joseph Verbovszky
- jeanbecker
- 16 de fev. de 2024
- 12 min de leitura
Atualizado: 25 de mar. de 2024

Por Joseph Verbovszky {I}
A relação entre o Japão e a civilização ocidental geralmente tem sido muitas vezes uma de ambivalência. Poucas coisas caracterizam essa relação melhor que o conflito entre os valores tradicionais, princípios e sensibilidades japoneses, identificados como naturalismo animístico, e os valores ocidentais de modernidade, especialmente aqueles identificados pelo sociólogo Hiitoshi Imamura:
1. Uma visão mecânica do mundo.
2. Uma ênfase nos métodos racionais e sistemáticos de produção e construção, e na suposta autonomia dos indivíduos.
3. Uma ênfase em sociedades e governos baseados na cidadania sistematizada,
4. A redução de todas as atividades humanas ao ‘trabalho’.
5. Um sentido de tempo linear progressivo e homogêneo.[1]
Após o desastre da Segunda Guerra Mundial, estes problemas da modernidade confrontaram a cultura japonesa; problemas que o recentemente prostrado governo imperial tentou superar por meio da união das sensibilidades ocidentais e orientais na forma do Império do Japão. Mesmo antes disso, as eras Meiji, Taisho, e Showa {II} já haviam ocidentalizado severamente o Japão. Aquele sonho, entretanto, está caído entre as ruínas flamejantes de Hiroshima e Nagasaki. Após a guerra, a maior parte do Japão aceitou a nova dominação americana da sua sociedade. Alguns, porém, incluindo escritores e intelectuais, conscientes da modernidade trazida pelos vitoriosos americanos, viram uma solução para o que eles pensavam ser o problema da modernidade.
É por meio de um destes intelectuais japoneses do pós-guerra, Yukio Mishima (1925-1970), que nós somos capazes de vislumbrar esta tentativa renovada de alguns pensadores de explorar novamente e fechar a brecha entre a cultura tradicional e a modernidade. Mishima, uma figura bastante controversa, foi consumido durante a sua vida pela quebra de tabus e a busca pela morte heroica. Esta perspectiva da vida, entretanto, era complicada pela luta de Mishima para reconciliar sua visão idealizada de uma morte gloriosa e a “grande causa”, que ele atribuía aos samurais e heroicos kamikazes da Segunda Guerra Mundial, bem como outras ideias ocidentais que o influenciaram. Subsequentemente, suas novelas, peças e filmes nos providenciam com uma sensação de desencantamento que ele sente em relação ao que ele percebe como o novo, ainda mais ocidentalizado Japão, mesmo quando tenta reconciliar isto com a modernidade presente em suas próprias ideias. No entanto, grande esperança de Mishima é a de revitalizar o Japão por meio de sua “trágica” filosofia em um grande nascimento de sangue. Isto pode ser visto especialmente no último ato decisivo de sua vida, a sua tentativa tragicamente bizarra de golpe e subsequente suicídio, onde testemunhamos a morte que ele tanto buscou. Em contraste com o auto sacrifício do herói, vemos o último ato patético de um homem morrendo por seus próprios ideais que ele sentia que estavam esquecidos a muito tempo por uma cultura cada vez mais superficial e materialista.
Nascido Hiraoka Kimitake em 14 de janeiro de 1925, Mishima começou sua vida com uma infância peculiar, dominada pela sua doente e idosa avó Natsu. Ela o tirou da mãe ainda muito jovem e o confinou em seu quarto. É muito provável que durante este estágio da vida Mishima começou a desenvolver a sua obsessão posterior com o infinito e a morte. Takao Hagiwara descreve um ótimo argumento em seu artigo “A Metafísica do Berço em O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar de Yukio Mishima”, onde ele identifica a obsessão de Mishima com o infinito como uma espécie de “berço” metafísico, onde o quarto de sua avó doente é uma forma de berço. Por mais que mantivesse Mishima a salvo, também o confinou dos perigos do mundo, que ele era fascinado.[2] Mais créditos disso é dado pelos escritos frequentes de Mishima sobre voyeurismo em muitos de seus romances. Noboru em O Marinheiro de Mishima encontra um pequeno buraco dentro de sua cômoda de onde ele pode encarar dentro do quarto de sua mãe e através da janela no quarto, até o mar a fora. De dentro do recesso da cômoda, Noboru olha pelo buraco para o quarto de sua mãe, observando-a se despir todas as noites, culminando em vê-la fazer sexo com o marinheiro Ryuji, o que serve como uma experiência catártica durante a qual Noboru descobre a “ordem universal”.[3] Durante toda essa experiência, Noboru fica isolado de tudo o que observa. Ele está a salvo em sua cômoda, mas incapaz de experienciar o que está observando. Todas as coisas desconhecidas que ele observa, então, assumem uma natureza mística e inatingível.
É neste período da infância de Mishima que ele também começou a ficar fascinado e se associar com a morte. No seu livro Confissões de uma Máscara, às vezes visto como ao menos parcialmente autobiográfico, o personagem principal, Kochan, descreve sua fascinação com histórias macabras, em particular, com um conto húngaro em que o protagonista é morto diversas vezes, apenas paras ser revivido repetidamente. Ele escreve: “Em seu rosto estava a resolução da morte. Se este príncipe fosse destinado a ser um conquistador em um engajamento com o dragão, quão fraca seria minha fascinação por ele. Mas afortunadamente o príncipe estava destinado a morrer”.[4] O que é interessante aqui é o seu descrito desejo pela morte. Mishima continua a descrever a insatisfação de Kochan com o fato do príncipe magicamente sobreviver ao encontro e as subsequentes mortes, finalmente salvando sua irmã e casando-se com uma linda princesa; Mishima na verdade editou a história para que, em vez de sobreviver, o príncipe seja torturado e morra, fazendo o seu final ideal.[5] É provável que haja um impulso destrutivo no personagem e, por extensão, em Mishima, que também lia contos horripilantes quando criança e era fascinado pela morte presente neles. O impulso destrutivo é um que busca especificamente a destruição da ordem e da beleza. Mishima descreve o príncipe na história sendo vestido regiamente, “olhando para baixo da terrível garganta do dragão furioso que estava prestes a atacá-lo”.[6] A descrição do príncipe é de perfeita ordem; tudo está em seu devido lugar e o príncipe fica ali, prestes a ser devorado, construído perfeitamente, tijolo por tijolo, palavra por palavra, conforme a descrição anterior de Mishima. Ele é então “mastigado avidamente em pedaços” pelo dragão.[7]
Este contraste entre ordem e desordem é característico da obra de Mishima. Isto parece decorrer do “aqui” contra o “ali” do inatingível que ele experienciou confinado no quarto de sua avó doente quando criança. Hagiwara explica que “Mishima desde o início era herdeiro de suas visões de mundo diametralmente diferentes: uma era Apolínea e racional, a outra Dionisíaca e emocional. Mishima associava o princípio apolíneo à masculinidade e o dionisíaco à feminilidade”.[8] As visões de mundo diametralmente diferentes são as da tradição ocidental (apolínea) e tradição japonesa (dionisíaca), embora Mishima tente criar uma tradição japonesa masculina e dionisíaca. Na maioria das vezes onde as forças apolínea e dionisíaca de Mishima colidem, os elementos conflitantes são forçados juntos e produzem resultados muito violentos. Retomando a história do príncipe e do dragão, o destrutivo princípio dionisíaco devora o princípio apolíneo da ordem. Este tema subjacente de perfeição e destruição caracteriza muito da obra de Mishima e forma uma parte integral de sua filosofia pessoal; isto ficou conhecido como o “trágico”.
O “trágico” é formado a partir da luta entre o apolíneo e o dionisíaco. Mishima adquiriu isto primariamente de Nitezsche, que argumentou que este conflito era a base da Tragédia Ática.[9] Para Nietzsche, o apolíneo simbolizava não apenas as formas de artes plástica dos gregos, a escultura, mas também sonhos e ilusões; o dionisíaco, por outro lado, simbolizava as emoções e a música, mas, acima de tudo, uma sensação de intoxicação, arrebatamento nas emoções de terror e êxtase feliz. [10] Nós vemos muito disso em Mishima. Por exemplo, Mishima se refere em O Marinheiro ao corpo de Ryuji como “uma armadura que ele poderia descartar à vontade”.[11] Isto incorpora ambos os aspectos do princípio apolíneo em que a armadura, assim como as estátuas gregas, é uma forma de arte plástica, e, em segundo lugar, que é uma armadura e, portanto, não o corpo real por baixo. O que está por baixo é, na verdade, o princípio dionisíaco que, na personalidade “trágica”, subordina a perfeição física apolínea aos impulsos emotivos brutos do dionisíaco.
Vemos a culminação dos elementos trágicos em outra obra de Mishima, Patriotismo ou o Rito de Amor e Morte. No filme, um jovem oficial do exército imperial deve escolher entre a lealdade para com seus companheiros oficiais que participaram em um golpe contra o governo, ou o imperador para quem ele jurou servir. Sendo incapaz de se posicionar contra seus irmãos ou o imperador, o jovem oficial decide mostrar sua lealdade e devoção (chusei) ao cometer suicídio com sua esposa. Não se pode pedir por uma representação mais perfeita do “trágico”. O anúncio do golpe no início do filme serve como um veículo para destruição gloriosa do herói em vez de um conflito maior. A atmosfera também reflete a definição de Nietzsche do trágico: a produção encenada é bastante plástica, e durante a cena a música de Wagner (para quem Nietzsche dedicou O Nascimento da Tragédia). Liebestod, é ouvida.
Não há dúvida que Mishima via a si mesmo como uma personalidade “trágica” com anseios para a morte. Em um nível superficial, ele mesmo avia atuado no papel do oficial em Patriotismo e pode ser visto de várias maneiras como um ensaio para seu próprio suicídio, que é bastante similar. Mishima não deixou nada escondido, porém, e faz seus anseios para a morte particularmente claros em Sol e Aço. Ele escreve: “O impulso romântico que formou uma corrente em mim desde a infância, e que só fazia sentido como a destruição da perfeição clássica, estava dentro de mim... Especificamente, eu acalentava um impulso romântico para a morte”.[12] Este impulso romântico permaneceria insatisfeito. Enquanto Mishima, com o tempo, construiu um físico “trágico” modelado no conceito de arte plástica grega, faltava a ele o componente necessário de uma grande causa, ou, mais especificamente, ele perdera a oportunidade para tal. Ele explicou que durante a Segunda Guerra Mundial: “Desejando aos 18 anos uma morte precoce, me senti inadequado para isso. Faltava-me, em resumo, os músculos adequados para uma morte dramática. E ofendeu profundamente o meu orgulho romântico que tenha sido esta inadequação que me permitiu sobreviver à guerra”.[13] Portanto, como ele sobreviveu à grande conflagração na história humana, e também o tempo mais apropriado para uma morte nobre, Mishima foi trapaceado pela história e, mais especificamente, pela modernidade, do fim trágico que tanto desejava.
Para Mishima, havia dois elementos que constituíam o núcleo do Japão. O crisântemo {III} representa o lado refinado e pacífico da sociedade japonesa: poesia, artes finas, arranjos de flores, chá, cerimônias, dentre outros. A espada, por outro lado, encapsula os aspectos mais rígidos, agressivos ou militares do Japão, como o Bushido. Em contraste com esta cultura que Mishima exulta e vê como uma superação da modernidade, ele despreza o estado da sociedade em que se encontra. Ele define isso como culturalismo. Mishima explica: “Culturalismo na verdade é exuberante no mundo. Resumidamente, culturalismo é a tendência separar a cultura da vida do seu ventre sangrento e procriação, e para julgar a cultura por algumas alegres realizações humanísticas”.[14] Ao se referir ao estado do Japão quando escrevia isto, ele provavelmente se referia à constituição japonesa, particularmente ao Artigo 9.
Artigo 9 Aspirando sinceramente para uma paz internacional baseada em justiça e ordem, o povo japonês renuncia a guerra para sempre como um direito soberano da nação de ameaçar ou usar a força como um meio para resolver disputas internacionais. Para realizar o objetivo do parágrafo anterior, as forças terrestres, marítima e aéreas, bem como outros potenciais de guerra, não serão mantidos. O direito de beligerância do Estado não será reconhecido.[15]
Este artigo impede o Japão de pegar em armas novamente. A remoção da guerra da cultura japonesa não apenas retirou a espada da sociedade, mas todas as virtudes guerreiras que eram associadas com ela e que subsequentemente permearam a sociedade japonesa. Como resultado, Mishima lamenta sobre o futuro do Japão:
Não posso ter muitas esperanças para o futuro do Japão. Conforme os dias passam, sinto mais profundamente que se as coisas prosseguirem assim, o “Japão” poderá desaparecer. O Japão talvez desapareça, e no seu lugar, surja um país largamente economicamente, o que é inorgânico, vacante, neutro, de cores medianas, rico e astuto, permaneceria no canto do Extremo Oriente. Não tenho vontade de conversar com aquelas pessoas que acham que está tudo bem”.[16]
Ao incorporar o ideal da espada e do crisântemo, Mishima fez de si mesmo um símbolo daquele ideal. Com a sua combinação de ordem apolínea e impulso dionisíaco, Mishima esperava usar o “trágico” finalmente para fechar a brecha entre racionalismo e mágica que persistia desde o Renascimento. Os elementos apolíneos foram retirados principalmente da estética e tecnologia ocidental, enquanto os elementos dionisíacos eram buscados na cultura japonesa tradicional. Ele olhou para o espírito de Samurai como um código a ser seguido e o imperador como a grande causa pela qual homens entregariam suas vidas.
Mishima descreveu parte do espírito japonês como “um marinheiro pulando de um torpedo humano, brandindo sua espada em uma noite iluminada pela lua”[17]. O submarino representa a tecnologia ocidental apolínea, a espada empunhada pelo marinheiro é obviamente uma representação do samurai, e a noite iluminada pela lua soma um sentimento de romantismo trágico. O marinheiro não espera superar o que ele irá enfrentar pulando de um torpedo humano com apenas uma espada como arma, mas não é a vitória que ele busca, e sim a morte gloriosa. É este fatalismo que é o núcleo da filosofia de Mishima. De todos os aspectos da existência humana, apenas a morte não pode ser desencantada, pois ela não pode ser totalmente compreendida Mishima via a si mesmo como um herói simbólico, uma personalidade trágica destinada para a glória. Sua glória deveria rejuvenescer o Japão. Ele já o tinha feito por meio da escrita e agora procurava fazê-lo através do seu ato final de vida. Muito do que Mishima esperava conseguir com sua morte pode ser resumido na sua própria descrição do propósito de seu filme, Patriotismo:
O que eu pretendia em última análise em Patriotismo como uma obra cinematográfica não era um drama, mas sim um dromenon religioso pré-dramático, algo semelhante a um ritual de sacrifício agrícola ou a um ritual mágico de excitação, destruição e renascimento do destino botânico humano em natureza. Portanto, a obra [Patriotismo] deve ser algo que desperte o surto emocional mais primitivo do ser humano, semelhante à alegria na caça ou algo como uma reconstituição de um ritual anti-civilizacional em que o público, juntamente com o herói, também revive em terror e choque, de modo que intenso que cobrem os olhos.[18]
Ele esperava chocar a audiência, mas ao mesmo tempo inspirá-lo através do terror que eles experimentariam. Tal choque, acreditava Mishima, despertaria o espírito latente do Japão, que eliminaria o que ele acreditava ser a fachada vazia do Japão atual.
Quando Mishima tentou assumir a sede das SDF {IV} em Tóquio, em 25 de novembro de 1970, ele se imaginou realizando um ritual de renascimento para o Japão. Ele imaginou que, como Hitler afirma na sua peça My Friend Hitler, iria “fazer com que todas as pessoas experimentassem um sentimento inteiramente trágico”.[19] Não havia esperança de vitória nem esperança de fuga. Mesmo que Mishima conseguisse inspirar as tropas no quartel-general das SDF, o golpe estava condenado a terminar num fracasso terrivelmente sangrento, com todos aqueles que se teriam juntado a ele cometendo seppuku ou sendo executados. Mishima seria o sacrifício “trágico” através de cuja morte, presidida pelos ten no [kata] {V}, revigoraria o Japão e acabaria com o domínio da modernidade ocidental sobre a cultura. Se as opiniões de Mishima são verdadeiramente o meio para superar a modernidade, então é claro que tal “superação” estaria repleta de uma imensa quantidade de sangue, morte e sofrimento.
Como medida de sucesso ou aceitação da sua filosofia, no momento da morte de Mishima, a resposta ao seu suicídio foi de consternação e confusão. Ainda hoje, apenas pequenos grupos de devotos promulgam a filosofia “trágica” de Mishima. No entanto, a luta de Mishima realça para nós a necessidade de compreender a complexa relação entre a modernidade e as sensibilidades tradicionais não apenas do Japão, mas de qualquer nação, particularmente numa era de instabilidade política e econômica, quando as questões da cultura e do globalismo saem da obscuridade.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer ao Dr. Hagiwara por me aconselhar neste projeto e pelas muitas discussões interessantes que o projeto suscitou.
Referências
{I} Nota do Tradutor: Joseph Verbovszky formou-se em 2013 com mestrado em História pela Case Western Reserve University.
[1] Citado de Takao Hagiwara, “’Overcoming Modernity’ in Kenji Miyazawa,” Roy Starrs, ed., Rethinking Japanese Modernism (Leiden, The Netherlands: Brill, 2011), 310-320.
{II} Nota do Tradutor: A Era Meiji foi o período de reinado do Imperador Meiji do Japão, que se estendeu de 1868 a 1912. Nessa fase, o Japão conheceu uma acelerada modernização, vindo a constituir-se em uma potência mundial. A Era Taisho (1912-1926), foi marcada pela participação japonesa na Primeira Guerra Mundial e pela expansão da influência nipônica sobre a China. A Era Showa (1926-1945), foi o período correspondente ao reinado do Imperador Showa, mais conhecido como Hiroito fora do Japão. Neste período, o país foi tomado pelo ultranacionalismo e pelo militarismo, culminando na invasão da China em 1937.
[2] Takao Hagiwara, “The Metaphysics of the Womb in Yukio Mishima’s The Sailor Who Fell from Grace with the Sea,” Journal of the Association of Teachers of Japanese. 33.2 : 41.
[3] Yukio Mishima, The Sailor Who Fell from Grace with the Sea, Translated by John Nathan (New York: Alfred A. Knopf, 1965), 13.
[4] Yukio Mishima, Confessions of a Mask, Translated by Meredith Weatherby (New Dimension Publishing Group, 1958), 22.
[5] Ibid., 23.
[6] Ibid., 22.
[7] Ibid., 23.
[8] Hagiwara, 40.
[9] Friedrich Nietzsche, Basic Writings, Translated by Walter Kaufmann (New York: Random House, 2000), 33.
[10] Ibid., 35-36.
[11] Mishima, The Sailor, 11.
[12] Mishima, Sun and Steel, 24.
[13] Ibid., 26
{III} Nota do Tradutor: Crisântemo é um género botânico pertencente à família Asteraceae.É uma planta de tradição de cultivo milenar nos países asiáticos. Esta planta é cultivada há mais de 2.500 anos na China e é considerado uma das plantas nobres chinesas. Era o distintivo oficial do exército e uma exclusividade da nobreza.Foi levado ao Japão pelos budistas.
[14] Mishima, “In Defense of Culture”.
[15] Constitution of Japan. [Disponível em:] <http://www.kantei.go.jp/foreign/constitution_and_government_of_japan/constitution_e.html>
[16] Yukio Mishima. “Defense of culture.”
[17] Mishima, “In Defense of Culture.”
[18] (Mishima, “The Intention and the Process of the Production of the Film Version of Patriotism”)
{IV} Nota do Tradutor: Sigla em inglês para Japanese Gound Self-Defense Force, o “Grupo Japonês de Auto-defesa”, também conhecido como Exército Japonês.
[19] Ibid., 156.
{V} Nota do Tradutor: Ten no kata é um kata do caratê, que foi criado pelo mestre Yoshitaka Funakoshi, do estilo Shotokai, como forma de auxiliar ao neófito o aprendizado da arte marcial, com movimentos simplificados.
FONTE: VERBOVSZKY, J. (2013). "Overcoming Modernity in Yukio Mishima". Discussions, 9(2). Disponível em <http://www.inquiriesjournal.com/articles/797/overcoming-modernity-in-yukio-mishima> ´
Veja o original aqui
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